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Somos o maior país produtor e exportador de cortiça, e cujos problemas sanitários, além de comprometerem a sobrevivência dos montados, põem em risco este Património Nacional.

Este declínio dos montados de sobro e azinho deve-se a um conjunto de factores mas, no entanto, e em grande parte dos casos, encontra-se associado à presença do fungo radicular Phytophthora cinnamomi.

A Phytophthora cinnamomi é um fungo polífago com mais de 900 hospedeiros conhecidos. Este fungo que tem sido isolado de sobreiros e azinheiras doentes, é apontado como um dos responsáveis pelo declínio dos montados ao atacar o sistema radicular provocando a destruição das raízes mais finas, ficando as árvores impossibilitadas de absorver a água e os nutrientes e exibindo então sintomas mais ou menos pronunciados de secura. Esta destruição ocorre geralmente após as primeiras chuvas outonais, prolongando-se até Abril. Se a árvore não tem possibilidades de regenerar novas raízes e é submetida a um factor de stress, pode morrer rapidamente. Assim, em menos de uma semana a copa seca totalmente, ficando as folhas nos ramos mas castanhas. Por vezes esta morte súbita é parcial e dá-se apenas em grandes pernadas ao nível da primeira ramificação.

As árvores mais vigorosas podem suportar normalmente uma perda anual das raízes finas, as quais se regeneram mais ou menos rapidamente, originando uma alternância entre uma boa e uma má vegetação. No entanto, perdas sucessivas das raízes finas, e correspondente regeneração, combinadas com outros factores, enfraquecem as árvores, provocando sintomas de declínio, que se traduzem por amarelecimento e queda precoce das folhas, morte dos ramos finos, paragem de crescimento, falta de renovação foliar, tornando a copa mais ou menos despida e transparente com dominância de folhas do ano, muitas vezes de dimensões reduzidas. Outros sintomas são a rebentação verticilada nas pernadas e, por vezes, o aparecimento de manchas escuras no tronco. Esta sintomatologia corresponde ao declínio e pode manifestar-se durante anos, até à morte da árvore, a qual pode ocorrer ao fim de um ou dois anos.

Estudos realizados no Alentejo, Ribatejo e no Algarve em cerca de 800 hectares, com observações específicas em aproximadamente 3800 árvores, conduziram a resultados que permitiram a extensão de homologação do ALIETTE Flash para sobreiros e azinheiras contra esta doença.

Assim, recomenda-se um a dois tratamentos (consoante estamos a actuar de forma preventiva ou com o declínio já instalado) com 4 kg de ALIETTE Flash por hectare, intervalados de 30-40 dias, em pulverização foliar (desde que as árvores tenham folhagem suficiente para absorver o produto) durante a Primavera, após o início da actividade vegetativa das árvores.

O ALIETTE Flash actua essencialmente através do incremento e estímulo dos mecanismos naturais de defesa das plantas.

O ALIETTE Flash é um fungicida de muito baixa toxicidade e ecologicamente seguro para a fauna selvagem e artrópodes auxiliares, parecendo ainda favorecer as micorrizas.

Assim, a inocuidade para o Homem, animais e meio ambiente, fazem do ALIETTE Flash um produto especialmente adaptado às modernas exigências da protecção das plantas e um parceiro importante na defesa dos montados.