Notícias

FLINT actua de uma forma distinta dos restantes fungicidas para olivicultura, por uma forte inibição dos estádios precoces de desenvolvimento do fungo (germinação dos esporos e crescimento do tubo germinativo) impedindo que este alcance estádios e processos seguintes (crescimento micelial, formação dos haustórios e esporulação).

FLINT apresenta uma grande afinidade para as camadas cerosas da planta assegurando uma boa resistência à lavagem pela água da chuva. Ao contactar com a superfície da planta, uma parte penetra na cutícula garantindo assim uma grande eficácia contra os fungos que se desenvolvem perto da superfície vegetal (ex. gafa da azeitona já homologado em Portugal e olho-de-pavão a aguardar extensão de registo).

FLINT também protege a página das folhas oposta à que recebe a calda, através dum efeito translaminar e redistribui-se a pequenas distâncias, através dum movimento de vapor e redeposição, para as partes não tratadas dentro da canópia. Estes aspectos relativos ao comportamento do FLINT, são designados de actividade mesostémica.

Atendendo às condições climatéricas sob as quais normalmente decorrem as aplicações, com precipitação abundante e temperaturas amenas, favorecendo grandemente o desenvolvimento da gafa, o FLINT constitui uma solução de largo espectro bastante interessante como substituto dos tradicionais produtos cúpricos.

FLINT é a única alternativa fungicida aos produtos cúpricos na presença de azeitona nas árvores, podendo ser aplicado até 21 dias da colheita, já que os produtos sistémicos do grupo dos triazóis (ex. tebuconazol, difenoconazol) actualmente autorizados para oliveira no combate ao olho-de-pavão só podem ser utilizados até à floração para evitar o risco de aparecimento de resíduos superiores ao LMR na produção.

Acrescentaremos apenas que, nos ensaios de resíduos com 2 aplicações outonais de FLINT, numa concentração de 12 g/hl, que o nível médio de resíduos de trifloxistrobina e seus metabolitos foi sempre inferior ao LMR.

FLINT não provoca quaisquer efeitos negativos nas árvores e nos frutos, independentemente da variedade de oliveira. Para mais, o azeite submetido a prova organoléptica revelou-se mais frutado nas amostras originárias de parcelas tratadas com FLINT, que o azeite proveniente das amostras tratadas com cobre.

FLINT apresenta um perfil ecotoxicológico muito favorável, revelando-se inócuo para a maioria dos principais organismos auxiliares assim como para as abelhas, estando em Portugal, incluído nas listas oficiais de Produção Integrada.

O futuro dos fungicidas para olivicultura começou agora com FLINT, aliando a excelência da sua protecção à economia, respeito pelo meio ambiente e uma produção optimizada.