Sintomatologia

◘ Afectam as pomóideas e as prunóideas. A Monilia laxa pode atacar todos os orgãos aéreos da macieira, em particular folhas e flores. A Monila fructigena afecta especialmente os frutos.

◘ A Monilia laxa, depois do ataque às flores, atinge o ramo provocando lesões mais ou menos profundas nos tecidos (cancros) que, impedindo a circulação da seiva, originam a sua morte.

◘ As flores tornam-se acastanhadas e acabam por secar. Muitas vezes notam-se aglomerações de folhas e flores completamente destruídas.

◘ Os ataques da mela das flores na floração são mais importantes em prunóideas do que em pomóideas.

◘ A Monilia fructigena ataca os frutos e os ramos. Nos frutos, sob a epiderme, surgem manchas castanhas que vão alastrando e acabam por causar o seu apodrecimento. Com o tempo húmido os frutos atacados caem ou podem permanecer mumificados na árvore.

◘ Quando o tempo decorre quente e seco os frutos podem ficar cobertos "massas" de conídios distribuídos, ou em círculos ao longo do ponto da infecção (M. fructigena), ou distribuídos irregularmente (M.laxa).

◘ Muitas vezes estas contaminações causam graves prejuízos na fruta em conservação.

Biologia

◘ Em Portugal, as formas assexuadas (apotecas) destes fungos são raras e, como tal, não têm uma importância assinalável na disseminação das doenças. Formam-se a partir dos esclerotos nos frutos mumificados ou caídos e apodrecidos, surgem na Primavera e são responsáveis pelas infecções primárias.

◘ Os fungos, em regra geral, causadores de moniliose sobrevivem no pomar pela sua forma conidial (micélio e conídios). O micélio hiberna nas escamas dos gomos, nos cancros dos ramos ou em frutos mumificados que ficam na árvore ou caídos no solo.

◘ Logo que surjam condições favoráveis, os conídios germinam e transformam-se em micélio. Do mesmo modo, o micélio hibernante germina e ambos dão origem a conidióforos e conídios. Estes são transportados pela chuva e pelo vento, caem nos orgãos da planta que, assim, são atacados.

◘ O fungo penetra pelas lesões provocadas pelos acidentes climáticos (chuva, granizo), fungos, insectos e danos mecânicos.

◘ As infecções secundárias sucedem-se em cadeia sempre que ocorra chuva ou humidade e a temperatura se mantenha amena.

Imagens

Soluções BayerCropScience

Cultura	Produto
Ameixeira	Flint Max
Ameixeira	Serenade Max
Ameixeira	CupraVit
Ameixeira	Luna Experience
Ameixeira	Serenade ASO
Ameixeira	Teldor SC
Amendoeira	CupraVit
Amendoeira	Serenade ASO
Cerejeira	Flint Max
Cerejeira	Serenade Max
Cerejeira	CupraVit
Cerejeira	Luna Experience
Cerejeira	Luna Privilege
Cerejeira	Serenade ASO
Cerejeira	Teldor SC
Damasqueiro	Flint Max
Damasqueiro	Serenade Max
Damasqueiro	CupraVit
Damasqueiro	Luna Experience
Damasqueiro	Luna Privilege
Damasqueiro	Serenade ASO
Damasqueiro	Teldor SC
Ginjeira	CupraVit
Macieira	CupraVit
Nectarina	Serenade ASO
Pereira	CupraVit
Pessegueiro	Flint Max
Pessegueiro	Serenade Max
Pessegueiro	CupraVit
Pessegueiro	Luna Experience
Pessegueiro	Luna Privilege
Pessegueiro	Serenade ASO
Pessegueiro	Teldor SC